Sopa de Letrinhas

Professor Walteno Martins Parreira Jr

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Fiquei um bom tempo sem atualizar esta seção por uma questão de dedicação a vários projetos pessoais e profissionais, mas estou retomando meus compromissos perante a minha página. Assim coloquei uma nova mensagem aos meus alunos e amigos que acessam minha página.

Mensagem de lição de vida

Num belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro, chega em casa todo orgulhoso e chama a sua esposa para ver o lindo caminhão que comprara depois de longos e árduos 20 anos de trabalho. Era o primeiro que conseguia comprar depois de tantos anos de sufoco e estrada. A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão.

Ao chegar à porta de casa, encontra seu filhinho de seis anos, martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão. Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e, sem hesitar, completamente fora de si, martela impiedosamente as mãos do garoto, que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo.

A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho, mas pouco pôde fazer. Chorando junto ao filho, consegue trazer o marido à realidade e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados. Passadas várias horas de cirurgia, o médico desconsolado e bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão, que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados. Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo no quarto.

Ao acordar, o menino ainda sonolento esboçou um sorriso e disse ao pai:

“Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.”

O pai, enternecido e profundamente arrependido, deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância. Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele e que a lataria do caminhão não tinha estragado. Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:

“Quer dizer que não está mais bravo comigo?”

É claro que não – respondeu o pai. Ao que o menino pergunta:

“Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?”

Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos, e muitas vezes não podemos "sarar" a ferida que deixamos. Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes, a fim de evitar que os danos seja irreversíveis. Não há nada pior que o arrependimento e a culpa.

Pense nisto! Será que não estamos dando muita atenção aos outros e pouco temos oferecido aos nossos familiares?

 

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Sopa de Letrinhas são textos e comentários de um professor universitário que se interessa também em contribuir para o debate sobre o cotidiano.

Página atualizada em 22/10/2014

e-mail: waltenomartins@yahoo.com